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Órgãos sociais para o quadriénio 2019/2022 tomaram posse

A Igreja da Misericórdia acolheu, no passado sábado, mais um momento importante na vida da instituição: a tomada de posse dos órgãos sociais para o quadriénio 2019/2022.

Foi nesta cerimónia que os Irmãos recentemente eleitos juraram Fidelidade e assumiram o compromisso dos destinos da instituição.

A eucaristia celebrada pelo Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, foi acompanhada pelo Grupo Coral de Galegos S. Martinho dirigido pelo maestro Paulo Campos.

Na homília, D. Jorge Ortiga frisou que “hoje, somos convidados a repensar a nossa identidade cristã, que passa pela arte de trabalhar o amor e que se exprime na Misericórdia. As obras de Misericórdia não são um mero programa”. Ainda citando o Jornal Voz das Misericórdias afirmou que “o que importa é fazer com que o amor não seja só uma palavra e se expresse em ações concretas, orientadas para alegrar corações, num desafio universal, procurando responder a todos os problemas da sociedade”.

Após a Missa, deu-se início à tomada de posse com a assinatura do Auto de Posse pelos 26 membros efetivos e suplentes dos órgãos sociais e os discursos protocolares.

O presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, inspirou-se nas palavras do Arcebispo de Braga e salientou que “é na ação que as obras se exprimem. As Misericórdias devem ser mais criativas para os novos desafios sociais mas também para os mais antigos, pois temos mais idosos e mais pessoas doentes”. Apelou, assim, a esta nova Mesa Administrativa que alie um olhar criativo à resiliência.

Tomou a palavra, de seguida, o Provedor da Instituição, Nuno Reis que referiu que “A Misericórdia existe porque, hoje, como há mais de 5 séculos, é necessário assistir os doentes, dar de comer a quem tem fome, consolar os que sofrem, sofrer com paciência as fraquezas do próximo…”.

Prosseguiu afirmando que “a dita pobreza envergonhada exige que as pessoas e as Instituições vejam para lá do óbvio, estando atentas aos que nelas trabalham. Há iniciativas de apoio que se devem recuperar e outras nas quais queremos estar na linha da frente da inovação social. Os desafios dos tempos atuais e, sobretudo, daqueles que se perspetivam exigem uma Santa Casa com maior vocação e intervenção social”.

Neste espírito, o Provedor empossado, pretende criar o Departamento das Pessoas que sucederá ao atual Departamento de Recursos Humanos, orientando a sua ação no sentido de dar respostas mais efetivas às necessidades e solicitações de todos os colaboradores.

Também, “a Santa Casa deverá aprofundar a aposta na Formação contínua, sem perder de vista que ao ensinar estamos a capacitar melhor as nossas pessoas para prestar cuidados, para gerir, para trabalhar em grupo, mas também a formar técnicos qualificados que a exemplo dos nossos possam desempenhar relevantes missões de intervenção social na nossa e noutras instituições da região”.

Continuou referindo a importância de “trabalhar com todas as forças vivas da região, de uma forma aberta, empenhada e colaborativa, desde entidades públicas como o Instituto da Segurança Social, a Administração Regional de Saúde, a Autarquia, até IPSS ou empresas que saibam perceber a responsabilidade social que a todos incumbe.

Em suma, queremos uma Misericórdia em que sejam os beneficiários da nossa ação, presente e futura, a estar sempre e permanentemente no centro das prioridades estratégicas”.

Concluiu declarando que este “é um Projeto de Esperança, de todos e de cada um dos que estiverem disponíveis para dar um pouco de si em prol de algo maior: Servir quem mais precisa”.

 

Após a sessão de cumprimentos, realizou-se um momento de confraternização.

  

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SCM Barcelos, 07-01-2019

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