A Santa Casa da Misericórdia de Barcelos participou em mais uma edição da Batalha das Flores, no dia 1 de maio, na Avenida da Liberdade, em Barcelos, com o tema “Misericórdia em Flor”.
Inserida na Festa das Cruzes, a Batalha das Flores atrai milhares de turistas à cidade. A Santa Casa participa todos os anos e protagoniza um dos momentos mais bonitos do desfile, com a paragem em frente à varanda do Lar Rainha Dona Leonor, para uma mini batalha de flores com os nossos utentes.
Ao longo do desfile os colaboradores foram também surpreendidos por elementos da Mesa Administrativa desta Santa Casa.
Parabéns a todos!
SCM Barcelos, 06-05-2019
Março já lá vai. Eis a altura de recordar algumas atividades e momentos de celebração, vividos nas diferentes unidades da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos. Em março, foi comemorado o Dia do Pai e de S. José, a chegada da primavera, a Páscoa e visitámos, ainda, a exposição “BRINCAR – Receita mágica para prevenir ‘Robite’”. Mas, em destaque, houve ainda outros momentos e atividades, cujos registos fotográficos hoje partilhamos. RECONHECIMENTO DO PAPEL E IMPORTÂNCIA DA ‘MULHER’ No Dia Internacional da Mulher (8 de março), celebrámos, desde logo, a determinação, a coragem e o papel de cada Mulher, tantas vezes decisivo na História. A comemoração desta efeméride – instituída, em 1975, pelas Nações Unidas – implica, igualmente, recordar as lutas pelo reconhecimento da igualdade entre homens e mulheres. Na Misericórdia de Barcelos, em momentos de partilha e reflexão, reconhecemos todas as mulheres que, nesta Santa Casa, atuam nas mais diversas funções e papéis (beneméritas, colaboradoras e voluntárias), mas também as que aqui residem, crescem e/ou fazem reabilitação. Lar da Misericórdia/ Lar Rainha Dona Leonor – Momento de reconhecimento e valorização, com atuação da Tuna Académica do IPCA – [ALBUM:878] Lar do Centro Social Comendadora Maria Eva Nunes Corrêa (CSCMENC) [ALBUM:879] Lar de Santo André – Dinâmica com frases sobre a evolução da mulher na sociedade – [ALBUM:886] Lar Nossa Senhora da Misericórdia [ALBUM:885] Creche “As Formiguinhas” [ALBUM:884] APRECIÁMOS DIFERENTES ARTES… “E o Galo Cantou…” – Exposição sobre a Lenda do Galo de Barcelos, um trabalho dos utentes da Associação de Pais e Amigos de Crianças (APAC), patente na entrada do Lar do CSCMENC [ALBUM:874] “A Lenda do Galo de Barcelos” foi apresentada pelo grupo de Teatro da APAC, no Lar do CSCMENC (além das pessoas idosas, também as crianças do pré-escolar do CSCMENC assistiram à atuação). [ALBUM:883] A peça “Maltrapilhos" foi apresentada pela Companhia de Teatro de Barcelos - A Capoeira, na Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Santo António. [ALBUM:882] Os utentes das estruturas residenciais assistiram à peça “Um doente imaginário”, levada a cena pelo grupo de teatro da Barcelos Sénior. [ALBUM:881] ESTIVEMOS EM MOVIMENTO(S)… – Ginástica sénior, no Centro de Dia (com prof.ª Daniela Chaves) e também no Lar de Santo André – [ALBUM:877]
Ver Mais“Para a Irmandade da Misericórdia de Barcelos, que desde há 525 anos procura, ao longo do tempo e de acordo com as circunstâncias, cumprir da melhor forma possível as Obras de Misericórdia, é também importante continuarmos a ensinar, continuarmos a dar um testemunho de Cultura”. Quem o disse foi Nuno Reis, provedor da Santa Casa de Barcelos, esta sexta-feira, na apresentação pública do livro “Camilo e o último enforcado em Braga: O Demónio do Ouro”, da autoria de António Ferreira Afonso, coeditado pela Misericórdia de Barcelos, pela Misericórdia de Braga e pelo Município da Póvoa de Lanhoso. Na sua intervenção, Nuno Reis enalteceu o trabalho do investigador António Ferreira Afonso e apreciou a obra, pelo valor histórico, literário e humano. “Não só porque se trata de uma obra que per si tem uma qualidade que todos iremos poder comprovar, mas também porque surge de alguém cujo trajeto de vida, cuja experiência, cujo testemunho prático do dia-a-dia é o testemunho de um grande irmão, de alguém que devota muito do que é a sua vida a cuidar de assuntos relevantes para toda a nossa comunidade”, explicou o provedor. O livro “Camilo e o último enforcado em Braga: O Demónio do Ouro” foi apresentado pelo padre António Júlio Trigueiros, SJ, historiador barcelense, que destacou, desde logo, que “esta obra acaba por levar a zonas, seja da História de Barcelos, seja da História nacional, seja das próprias Santas Casas, que se calhar muitas vezes não parámos para refletir sobre elas”. Nesse sentido, sem desvendar muito, na sua intervenção, António Júlio Trigueiros deu conta de algumas linhas que entende mais relevantes, focou-se numa das Obras de Misericórdia – sepultar os mortos –, “que é a Obra de Misericórdia que é tratada neste livro”, e olhou-a precisamente à luz dos tempos atuais. O historiador apontou, ainda, pistas para o futuro: “A leitura desta obra leva sempre a que se perceba que está aqui mostrada a pontinha de um iceberg. Há muita coisa que esta obra vem desvelar e que nos permitirá continuar a estudar, particularmente aquilo que diz respeito ao modo como Camilo Castelo Branco utilizou figuras históricas que existiram e as romanceou, fantasiou-as. Mas é muito interessante ver que há sempre um fundo verdade nas obras de Camilo”. “Camilo e o último enforcado em Braga: O Demónio do Ouro” é resultado do estudo e investigação de António Ferreira Afonso, que folheou documentos, cruzou dados e factos da História com a obra camiliana, permitindo, assim, perceber um pouco melhor o processo criativo de “O Demónio do Ouro”. O investigador destacou, igualmente, a importância de um manuscrito, de José Joaquim Ferreira de Mello e Andrade, que usou como referência: “Tenho conhecimento de um manuscrito que tinha sido enviado a Camilo ou que Camilo tinha usado, intitulado “A Herança de Londres”. […] Acedi a esse manuscrito e foi para mim uma surpresa quando verifiquei que nos outros manuscritos, mais concretamente na descrição, encontramos muito do que é narrado, sobretudo no segundo volume do Romance “O Demónio do Ouro”, publicado em 1873”. A apresentação de “Camilo e o último enforcado em Braga: O Demónio do Ouro”, da autoria de António Ferreira Afonso, foi precedida de uma atuação musical da Tuna da Barcelos Sénior, que muito foi apreciada pelos presentes – colaboradores da SCMB, instituições e entidades parceiras, membro da Irmandade e dos órgãos sociais, familiares do autor e restante comunidade –, que lotaram o auditório. [ALBUM:880]
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