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SCMB valoriza e agradece contributo dos voluntários e das voluntárias

Sessão de reconhecimento e partilha decorreu esta segunda-feira

A Santa Casa da Misericórdia de Barcelos (SCMB) reconhece e valoriza a participação ativa de cada um/a dos/as seus/suas voluntários/as no desenvolvimento da comunidade e consequente impacto nas pessoas que beneficiam da sua ação. Assim, esta segunda-feira, tendo como pretexto o Dia Internacional do Voluntariado – este ano, sob o tema «Solidariedade através do Voluntariado» –, decorreu uma sessão de reconhecimento e partilha, com a presença de algumas das pessoas que, através da nossa instituição, contribuem para uma mudança positiva.

Entre os presentes, estiveram Gabriela Dias, Sophia Gouveia e Daniela Barbosa, três jovens de 15 anos, que iniciaram a experiência de voluntariado na SCMB. Daniela participa no projeto “Primavera da Vida” e está a dar “apoio aos idosos”. “Estive com a Sofia, desde o 7.º ano, em contacto com o voluntariado. Na hora do almoço, íamos brincar, conversar com meninos/jovens da nossa idade, portadores de deficiência e, no secundário, sentimos a vontade de voltar ao voluntariado, quando, na escola, nos falaram no projeto de cidadania, não consegui fazer a parte de voluntariado e pensamos fazer fora da escola e cá estamos”.

A instituição conta também o contributo de Fernanda Martins, que colabora na área de Ação Social e Voluntariado. “Sempre gostei de ajudar o próximo. Continuo e estou sempre ao dispor”, afirmou, no momento de partilha de experiências.

Filomena Lima Torres é uma professora reformada, que tem colaborado na área da Cultura, concretamente, no Arquivo Leonor. “Faço leitura de livros, cujos dados e informações serão depois disponibilizados numa plataforma, para que os investigadores, quando precisam de retirar alguma informação, possam ir lá e saber o que está nos livros”, explicou aos presentes.

Do outro lado do Atlântico, por videoconferência, Renata Pereira, uma das mais recentes voluntárias, partilhou também a sua experiência. Tomou a iniciativa de contactar a Misericórdia através do Linkedin da Santa Casa, rede social através da qual iniciou este contributo. É nutricionista e tem “pensado nas melhorias que podem ser feitas no cabaz que é entregue mensalmente” às famílias que são apoiadas pela Santa Casa.

Nesta sessão de reconhecimento e partilha, a Santa Casa de Barcelos quis “reconhecer aquela que tem sido a participação ativa, a motivação e o empenho de cada voluntário e de cada voluntária, em áreas diferentes”, conforme notou Márcia Soares, coordenadora-geral da instituição. “Reconhecemos que o voluntariado é um pilar importante na Santa Casa, é fundamental, um motor de desenvolvimento”, completou a responsável. De um simples dobrar meias a estar sentado à conversa com uma pessoa idosa, seja a acompanhar visitas no Núcleo Museológico ou a rezar o terço com pessoas que estão acamadas, “tudo tem valor e é importante para o bem-comum”.

Voluntariado_ Sessão de Reconhecimento_03

Quando a praxe também é sinónimo de voluntariado

Todas as quartas-feiras, estudantes do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) vêm às Estruturas Residenciais Para Pessoas Idosas da Santa Casa para conviver com os/as residentes e realizar diversas atividades. Trata-se de um exemplo de praxe solidária, integrando os/as jovens caloiros/as em atividades de voluntariado, até porque, asseguram, se trata de “envolver um aluno no IPCA e na cidade, envolvendo-o na comunidade.” “Adoramos praxes solidárias, porque nos ajudam a partilhar valores como a entreajuda, a união, o respeito. É bom fazer com que cada jovem aprenda sempre mais um pouco, não só entre eles, mas também com estas experiências”, sublinhou o representante do Conselho de Veteranos da instituição barcelense. “Quando fazemos algo com carinho, com sentimento de que queremos ajudar, a pessoa que beneficia da nossa ação vai perceber, vai sentir essa energia”, garantiu David Coelho.

A ideia é corroborada por André Silva, da Comissão de Praxes: “É tão gratificante para as pessoas, como o é para nós, ao saber que estamos a melhorar o dia de alguém”. E exemplifica: “Tive uma atividade aqui no Lar Rainha Dona Leonor e, com o simples facto da nossa presença, o que era mais um dia no lar passou a ser especial para as pessoas idosas. É gratificante perceber como eles ficam contentes. E, para nós, é algo que não custa nada e deixa-nos de coração cheio”.

*GC&M com serviço de Ação Social e Voluntariado

SCM Barcelos, 06-12-2022

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