Vestidos a rigor, os nossos idosos divertiram-se numa tarde de cor e dança. O nosso obrigado a Jorge Amaro e ao Motocavaquinhos que tornaram a tarde mais animada.
Veja aqui as fotos:
Lar Rainha D. Leonor/ Lar da Misericórdia
SCM Barcelos, 09-02-2018
A longevidade está na família e Maria José Carrondo, utente de Serviço de Apoio Domiciliário da SCMB, é disso exemplo. Completou a 3 de maio 100 anos de vida, dádiva celebrada numa festa que reuniu os familiares mais próximos. O segredo para se manter, aos 100 anos, tão graciosa é esse mesmo: estar rodeada e acarinhada pela família. “O segredo é a família ser boa para mim. Posso dizer que, mesmo na minha terra, não ando de mal com ninguém. Falo com toda a gente e toda a gente me estima. E, para onde tenho ido, tenho sido estimada em tudo”, conta. Nascida em Salvador (perto de Monsanto), na Beira Baixa, era a mais nova de dez irmãos. “Era a menina deles todos”, confidencia e sorri. Casou “muito nova”, quando tinha 18 anos, rumando, depois, com o marido – “Foi um santo para mim” –, para Luanda (Angola), onde nasceram as duas filhas. Tem também três netos e cinco bisnetos. Viveu em Angola durante cerca de 30 anos e, “quando houve a confusão”, como tantos outros portugueses, regressou a Portugal, na sequência do processo de descolonização. Em Luanda, o marido era comissário da polícia, Maria José ficava por casa, “na costura, nas rendas, na lida da casa”. “Tinha criado, mas, é claro, a gente tem sempre que fazer”, explica. Em Portugal, regressou à terra natal, Salvador, e volta e meia visitava as filhas, mais a Norte, ou recebia a visita delas. Pelo meio, em particular logo após o regresso, ajudou a tomar conta dos netos, enquanto as filhas se (re)organizavam e estabilizavam a vida. Desde há sensivelmente um ano, é barcelense residente. Mora com a filha Rosa, casada com um barcelense. “No outro dia, tinha um livro ao pé dela, com as letras um bocadinho grandes. E ela leu. Diz ela: ‘este livro eu consigo ler’, conta a filha. Maria José garante: “Gosto muito de ler”. Aos 100 anos, mantém-se saudável. “Eu julgo que tenho muito menos idade”, graceja. O segredo já o sabemos: “A vida e a família têm sido boas para mim!”. Teimosa, dizem, cuidadora e graciosa, Maria José Carrondo completou, sexta-feira, 100 anos de vida. A Santa Casa da Misericórdia de Barcelos congratula-a pela longevidade e deseja-lhe dias muito felizes!
Ver Mais
“Nos percalços da vida, a esperança surge como luz que nos ilumina. Que este novo ano seja mais um ano em que possamos escrever a nossa história, a nossa vida e pintar uma bela tela cheia de bons momentos. Que cada desafio que surja seja uma oportunidade de darmos a volta e, no final, tudo fica mais bonito”. Os jogadores Rúben Fernandes, Murilo Souza, Brian Araújo e Hanne Bakke foram os porta-vozes da mensagem de bom ano do Gil Vicente Futebol Clube (GVFC) dirigida aos utentes da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos (SCMB). Em visita ao Lar Nossa Senhora da Misericórdia e Centro de Dia, os atletas, acompanhados de elementos da estrutura gilista, conheceram estas unidades da SCMB e sentiram de perto o carinho e apoio das pessoas idosas. “Força!” e “Que tenham muito sucesso e vitórias” foram algumas das palavras que se fizeram ouvir, em ambiente de festa, entusiasmo e comunhão entre todos os intervenientes. “Para nós é muito importante, mas para eles é ainda mais. As pessoas idosas, às vezes, precisam de um pouco mais de carinho e nós proporcionámos isso e, para eles, é sempre muito bom. Para nós também, que sentimos este carinho e o apoio que nos dão, tanto a nós, clube, como à cidade”, disse, no final, o habitual capitão, Rúben Fernandes. “Estas pessoas são genuínas e para nós é sempre bom. São lições de vida que levamos e lutar até ao fim, como eles lutam sempre”, completou, depois, o jogador que defende o emblema barcelense há já cinco temporadas. O provedor da SCMB, Nuno Reis, foi o porta-voz da instituição, agradecendo a visita e momentos de partilha: “É bom ver que clubes desportivos e jogadores de alta competição têm também noção da responsabilidade social e que a sua obrigação para com a comunidade não se esgota apenas na sua profissão”. Nuno Reis congratulou-se por ver “duas instituições históricas da região numa iniciativa conjunta”, destacando que “há muitos voluntários nos atletas, jogadores de alta competição, que podem ajudar organizações como a SCMB a dar resposta às necessidades que, cada vez mais, vão sendo maiores”. No decorrer da visita, realizou-se uma divertida partida de Boccia, disputada entre utentes e jogadores do GVFC. Os profissionais levaram a melhor e, de lembrança, receberam uma bola autografada pelas pessoas idosas. Já a nossa instituição, além da simpática visita, recebeu ainda uma camisola autografada pelo plantel do Gil Vicente FC. [ALBUM:817]
Ver Mais