O Carnaval é uma das festas do ano mais aguardadas, na Santa Casa, não só por miúdos, mas também graúdos.
Nas estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPI), houve chefes de cozinha, mensagens de sensibilização porque “Não há um planeta B”, índios, árabes, médicos e marinheiros e, ali perto, até a praia Baywatch se mudou para a Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) de Santo António. Tudo isto acompanhado de boa disposição e bons momentos musicais proporcionados por vários convidados musicais, aos quais agradecemos a generosidade.
Lar do Centro Social Comendadora Maria Eva Nunes Corrêa
– Os chefes de cozinha confecionaram uma deliciosa ementa e, à tarde, já com a visita das crianças, houve música, cor, grande animação e brincadeiras –
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Lar da Misericórdia e Lar Rainha Dona Leonor
– Festa decorreu sob o mote “Não há um planeta B”, houve desfile e a animação musical esteve a cargo de Cosme Campinho –
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Lar Nossa Senhora da Misericórdia e Centro de Dia
– Sob o tema “Índios”, a festa contou com bons momentos e a animação musical de Victor Rodrigues –
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Lar de Santo André
– Não faltaram árabes, médicos, marinheiros e outros mascarados a desfilar. A animação musical, essa, esteve a cargo do grupo Amigos Leais de Barcelos –
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UCCI de Santo António
– “Praia Baywatch” foi o tema da festividade, que contou com representação teatral, um pezinho de dança e a animação musical do grupo Motocavaquinhos –
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SCM Barcelos, 23-02-2023
Comemora-se, em 2024, 50 anos da Revolução dos Cravos. Em meio século, muito mudou a nível demográfico, económico e social. Muito caminho foi feito, com legado na saúde, na educação, no quotidiano, no respeito pelos direitos de cada pessoa, na vida. Na UCCI de Santo António e nas estruturas residenciais, ao som das músicas de Abril, recordaram-se momentos, nomes e personalidades associados à Revolução dos Cravos. Além da visualização de documentários e de uma palestra com o historiador barcelense Victor Pinho, os utentes partilharam também as suas memórias e perceções. UCCI de Santo António [ALBUM:897] Lar de Santo André [ALBUM:892] Lar do CSCMENC (Silveiros) [ALBUM:890] Lar da Misericórdia e Lar Rainha Dona Leonor [ALBUM:891] Lar Nossa Senhora da Misericórdia e Centro de Dia [ALBUM:889] As crianças que frequentam as unidades operacionais da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos (SCMB) já nasceram em liberdade, em plena democracia. Mesmo assim, foram sensibilizadas para a realidade vivida no passado e para a importância de viver em democracia. A data foi ainda pretexto para criações lúdico-pedagógicas. Creche As Formiguinhas [ALBUM:893] CSCMENC [ALBUM:894] Infantário Rainha Santa Isabel [ALBUM:895] Centro Infantil de Barcelos [ALBUM:896] Liberdade, democracia e igualdade são alguns dos valores de Abril. Os 50 anos da Revolução dos Cravos foram celebrados nas várias unidades operacionais da Misericórdia de Barcelos. *Agradecemos à Tuna da Universidade Barcelos Sénior pela atuação musical na atividade do LM/LRDL.
Ver MaisA longevidade está na família e Maria José Carrondo, utente de Serviço de Apoio Domiciliário da SCMB, é disso exemplo. Completou a 3 de maio 100 anos de vida, dádiva celebrada numa festa que reuniu os familiares mais próximos. O segredo para se manter, aos 100 anos, tão graciosa é esse mesmo: estar rodeada e acarinhada pela família. “O segredo é a família ser boa para mim. Posso dizer que, mesmo na minha terra, não ando de mal com ninguém. Falo com toda a gente e toda a gente me estima. E, para onde tenho ido, tenho sido estimada em tudo”, conta. Nascida em Salvador (perto de Monsanto), na Beira Baixa, era a mais nova de dez irmãos. “Era a menina deles todos”, confidencia e sorri. Casou “muito nova”, quando tinha 18 anos, rumando, depois, com o marido – “Foi um santo para mim” –, para Luanda (Angola), onde nasceram as duas filhas. Tem também três netos e cinco bisnetos. Viveu em Angola durante cerca de 30 anos e, “quando houve a confusão”, como tantos outros portugueses, regressou a Portugal, na sequência do processo de descolonização. Em Luanda, o marido era comissário da polícia, Maria José ficava por casa, “na costura, nas rendas, na lida da casa”. “Tinha criado, mas, é claro, a gente tem sempre que fazer”, explica. Em Portugal, regressou à terra natal, Salvador, e volta e meia visitava as filhas, mais a Norte, ou recebia a visita delas. Pelo meio, em particular logo após o regresso, ajudou a tomar conta dos netos, enquanto as filhas se (re)organizavam e estabilizavam a vida. Desde há sensivelmente um ano, é barcelense residente. Mora com a filha Rosa, casada com um barcelense. “No outro dia, tinha um livro ao pé dela, com as letras um bocadinho grandes. E ela leu. Diz ela: ‘este livro eu consigo ler’, conta a filha. Maria José garante: “Gosto muito de ler”. Aos 100 anos, mantém-se saudável. “Eu julgo que tenho muito menos idade”, graceja. O segredo já o sabemos: “A vida e a família têm sido boas para mim!”. Teimosa, dizem, cuidadora e graciosa, Maria José Carrondo completou, sexta-feira, 100 anos de vida. A Santa Casa da Misericórdia de Barcelos congratula-a pela longevidade e deseja-lhe dias muito felizes!
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