Durante o mês de agosto, foram mais de 300 as crianças que frequentaram as unidades de Educação na Infância da Misericórdia de Barcelos – Centro Infantil de Barcelos, Centro Social Comendadora Maria Eva Nunes Corrêa, Infantário Rainha Santa Isabel, Creche “As Formiguinhas” e Creche Familiar –, fazendo da nossa Casa palco das suas brincadeiras e aprendizagens.
E, porque tempos excecionais exigem medidas especiais, face às necessidades das famílias – em particular, dos pais que ficaram sem férias devido à pandemia da Covid-19 –, mantivemos as nossas unidades de Educação na Infância também abertas na segunda quinzena de agosto.
SCM Barcelos, 28-08-2020
O projeto ‘Fora da Caixa’ foi, nos últimos dias, apresentado a pais, mães e encarregados de educação das crianças que frequentam o Centro Infantil de Barcelos e o Infantário Rainha Santa Isabel. A intenção é que o projeto piloto possa, depois, “crescer e chegar a todas as nossas crianças e a todas as famílias”. Com ambição, mas também pés assentes na terra, a intenção, explicou a psicóloga Joana Costa, é, “através do desenvolvimento de competências das educadoras, das auxiliares de ação educativa e dos pais, mas também através da intervenção direta com as crianças e da promoção do seu envolvimento ativo em atividades pró-sociais e pró-saúde – ou seja, que promovam a saúde, o bem-estar, o saber estar com os outros e o participar ativamente na sociedade –, conseguir contextos familiares e educativos mais positivos, mais inclusivos e mais potenciadores de um desenvolvimento saudável”. Deste modo, acredita a equipa do ‘Fora da Caixa’, “vamos conseguir que as nossas crianças sejam mais resilientes, mais estáveis emocionalmente, mais saudáveis, mais felizes. E vamos mais longe: que, a longo prazo, se tornem adultos mais resilientes, mais capazes de concretizar o seu potencial e de serem ativos e pró-ativos na comunidade em que se inserem”. Também a técnica de Educação, Cláudia Brito, fala de “um projeto cheio de paixão”, cuja centralidade se foca no bem-estar das crianças, cada uma delas com “características e necessidades específicas e que temos que ter em consideração”. O ‘Fora da Caixa’ foi distinguido com os Prémios BPI Fundação “la Caixa”. Materializa-se no Gabinete de Apoio à Infância (GAI), com três laboratórios “muito interligados” – Laboratório de Competências Parentais (LabPAR), Laboratório de Competências Profissionais (LabPRO) e Laboratório de Competências Emocionais (LabKIDS) – e o Serviço de Psicologia Educacional (SPE). O voluntariado é um “denominador comum”, ao longo de todo o projeto, sendo que também a área da formação tem uma “componente significativa”. No final, já depois de os presentes assumirem um compromisso, que colocaram na “Árvore dos Compromissos”, o provedor da SCMB, Nuno Reis, sublinhou que “só é possível haver esta abordagem humanista e personalizada, se houver um grande envolvimento, pelas nossas educadoras de infância, pelas nossas auxiliares de ação educativa, dos pais e encarregados de educação”. Depois deste primeiro momento, o ‘Fora da Caixa’ avança com formação para Educadoras, sob o mote "Educação (mesmo) inclusiva". [ALBUM:888]
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Certa vez, na escola, a professora de artes, “preocupada com um problema que afeta muitas crianças, fazendo-as ter comportamentos semelhantes aos de um robô”, desafiou os alunos a construírem um robô de papel. É aí que começa a história “O robô voador”, dada a conhecer às crianças por altura do Dia Nacional do Pijama (20 de novembro). Foi também o primeiro passo da exposição “BRINCAR – Receita mágica para prevenir ‘Robite’”. Na Misericórdia de Barcelos, foi lançado o desafio às crianças e respetivas famílias para que dessem asas à imaginação e construíssem um robô. Depois, abrimos as portas de par em par e cerca de três centenas de trabalhos criativos puderam ser apreciados no Auditório da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, neste mês de março. [ALBUM:851] A exposição recebeu a visita das crianças e familiares, bem como da comunidade barcelense e, no livro de memórias, ficaram registos das palavras dirigidas “aos pequenos engenheiros do futuro”, com elogios à “criatividade” e ao “talento das crianças”, bem como à própria iniciativa. Houve também quem agradecesse “a oportunidade de fazer uma atividade diferente e conhecer os trabalhos fantásticos das crianças e das suas famílias”.
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