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Nem sempre o esforço se reflete na balança...

Nem sempre o esforço se reflete na balança e, sem dúvida, isso torna-se frustrante.

Treino todos os dias. Como ainda menos do que o que comia. O plano não resulta e não percebo porquê.

No entanto, já dizia o velho ditado, “quem conta um conto acrescenta um ponto”. E não poderia estar mais correto!

Nós, seres humanos, somos péssimos a quantificar aquilo que comemos verdadeiramente e a estimar aquilo que realmente gastamos.

Omitimos, tantas vezes, a nós próprios os “extras inofensivos” (muitas vezes, até subconscientemente, pelo simples facto de que odiamos falhar) e que, no final do dia, irão fazer toda a diferença no balanço energético total.

O pacotinho de açúcar nos vários cafés ao longo do dia, porque “são só uns expressos”. O fio de azeite na salada e nos legumes que ninguém contabiliza, porque “só uso para cozinhar e temperar e é super saudável”. Os copos ao fim-de-semana, de que, na consulta, se dizia que “era só um copo de vinho maduro”, mas, se pensar bem, “são sempre três ou quatro”. Ou as entradas que petisca nos jantares de sábado à noite, que “eram só umas azeitonas e um bocado de pão”, mas, quando reflete, também comeu os salgadinhos... e o paté... e o presunto.

Todos estes “extras inofensivos” – que omitimos para o nosso subconsciente, porque “não são hidratos de carbono” ou “refeições a sério” – tornam o nosso esforço em vão.

Não culpe o metabolismo, a tiroide ou a estrutura óssea. Toca a investir esse esforço em ajustes que poderão realmente fazer a diferença, como a monitorização correta do consumo energético.

 

Alexandra Sousa da Silva
C.P. 4091N

SCM Barcelos, 16-06-2021

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