“Eu sou o arco-íris na nuvem de alguém”. Esta foi uma das frases/mensagens no Pote da Alegria, uma atividade desenvolvida por um grupo de quatro voluntários do GASNova – Grupo de Acção Social, que colaboraram com a Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, no âmbito de uma parceria com a SOPRO.

Numa altura em que, por via da pandemia, as atividades de voluntariado acontecem dentro da Santa Casa, mas fora de unidades operacionais como creches e/ou lares, a intervenção foi condicionada, mas não menos impactante. “No GASNova, refletimos muito sobre o impacto das nossas ações e, apesar de poder parecer que fazer inventários e outras coisas tenha pouco impacto, não acho que tenha. Tem bastante, em nós e nas pessoas que conhecemos”, contou Catarina Branco, exemplificando, logo depois: “Inventariar cabazes e alimentos pôs-nos num contacto maior com famílias que são reais, apesar de nós não as conhecermos. Saber quantos pacotes de arroz e quantas caixas de cereais uma família precisa aproxima-nos muito da realidade dessa família e acho que tem impacto. Também a nossa presença tem impacto, porque pode inspirar outros”.

Para o sucesso deste trabalho conjunto, foi importante a proximidade – “que fez com que as coisas fossem para a frente”, atentou Diogo Rodrigues –, aliada ao voto de confiança que sentiram. “Havia uma grande confiança em nós, nas nossas capacidades e competências”, sublinhou Carolina Castro.

Ao longo de duas semanas, foram desenvolvidas várias atividades, desde um momento no parque, com beneficiários do serviço de Ação Social e Voluntariado, que contemplou aula de yoga e “uma atividade bonita” com o Pote da Alegria; a visita a locais emblemáticos da cidade; o projeto para a criação de hortas biológicas e uma campanha de recolha de alimentos e produtos de higiene.

“Gostei muito desta experiência na Santa Casa e destaco a atividade que fizemos no parque da cidade, com beneficiários do serviço de Ação Social e Voluntariado. Foi muito emocionante e senti-me muito bem”, contou, na hora da despedida, Mariana Margarida.

A porta da instituição, essa, fica aberta, para que estes jovens possam voltar ou quem queira ajudar-nos a fazer mais Misericórdia.

1. Conceção de projetos (1)