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08 Mai
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Celebrar Abril, celebrar a Democracia

Comemora-se, em 2024, 50 anos da Revolução dos Cravos. Em meio século, muito mudou a nível demográfico, económico e social. Muito caminho foi feito, com legado na saúde, na educação, no quotidiano, no respeito pelos direitos de cada pessoa, na vida. Na UCCI de Santo António e nas estruturas residenciais, ao som das músicas de Abril, recordaram-se momentos, nomes e personalidades associados à Revolução dos Cravos. Além da visualização de documentários e de uma palestra com o historiador barcelense Victor Pinho, os utentes partilharam também as suas memórias e perceções. UCCI de Santo António [ALBUM:897] Lar de Santo André [ALBUM:892] Lar do CSCMENC (Silveiros) [ALBUM:890] Lar da Misericórdia e Lar Rainha Dona Leonor [ALBUM:891] Lar Nossa Senhora da Misericórdia e Centro de Dia [ALBUM:889] As crianças que frequentam as unidades operacionais da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos (SCMB) já nasceram em liberdade, em plena democracia. Mesmo assim, foram sensibilizadas para a realidade vivida no passado e para a importância de viver em democracia. A data foi ainda pretexto para criações lúdico-pedagógicas. Creche As Formiguinhas [ALBUM:893] CSCMENC [ALBUM:894] Infantário Rainha Santa Isabel [ALBUM:895] Centro Infantil de Barcelos [ALBUM:896] Liberdade, democracia e igualdade são alguns dos valores de Abril. Os 50 anos da Revolução dos Cravos foram celebrados nas várias unidades operacionais da Misericórdia de Barcelos.   *Agradecemos à Tuna da Universidade Barcelos Sénior pela atuação musical na atividade do LM/LRDL.

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07 Mai
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“Parabéns, D. Maria José!”

A longevidade está na família e Maria José Carrondo, utente de Serviço de Apoio Domiciliário da SCMB, é disso exemplo. Completou a 3 de maio 100 anos de vida, dádiva celebrada numa festa que reuniu os familiares mais próximos. O segredo para se manter, aos 100 anos, tão graciosa é esse mesmo: estar rodeada e acarinhada pela família. “O segredo é a família ser boa para mim. Posso dizer que, mesmo na minha terra, não ando de mal com ninguém. Falo com toda a gente e toda a gente me estima. E, para onde tenho ido, tenho sido estimada em tudo”, conta. Nascida em Salvador (perto de Monsanto), na Beira Baixa, era a mais nova de dez irmãos. “Era a menina deles todos”, confidencia e sorri. Casou “muito nova”, quando tinha 18 anos, rumando, depois, com o marido – “Foi um santo para mim” –, para Luanda (Angola), onde nasceram as duas filhas. Tem também três netos e cinco bisnetos. Viveu em Angola durante cerca de 30 anos e, “quando houve a confusão”, como tantos outros portugueses, regressou a Portugal, na sequência do processo de descolonização. Em Luanda, o marido era comissário da polícia, Maria José ficava por casa, “na costura, nas rendas, na lida da casa”. “Tinha criado, mas, é claro, a gente tem sempre que fazer”, explica. Em Portugal, regressou à terra natal, Salvador, e volta e meia visitava as filhas, mais a Norte, ou recebia a visita delas. Pelo meio, em particular logo após o regresso, ajudou a tomar conta dos netos, enquanto as filhas se (re)organizavam e estabilizavam a vida. Desde há sensivelmente um ano, é barcelense residente. Mora com a filha Rosa, casada com um barcelense. “No outro dia, tinha um livro ao pé dela, com as letras um bocadinho grandes. E ela leu. Diz ela: ‘este livro eu consigo ler’, conta a filha. Maria José garante: “Gosto muito de ler”. Aos 100 anos, mantém-se saudável. “Eu julgo que tenho muito menos idade”, graceja. O segredo já o sabemos: “A vida e a família têm sido boas para mim!”. Teimosa, dizem, cuidadora e graciosa, Maria José Carrondo completou, sexta-feira, 100 anos de vida. A Santa Casa da Misericórdia de Barcelos congratula-a pela longevidade e deseja-lhe dias muito felizes!  

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