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15 Nov
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UCCI comemora 9 anos de serviço às “pessoas que mais precisam”

A Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) de Santo António assinalou esta quarta-feira, 15 de novembro, nove anos desde a sua inauguração. Ainda antes de se cantar os Parabéns – num momento festivo que reuniu utentes, colaboradores e órgãos sociais –, decorreu uma Eucaristia. Na ocasião, o Padre Adélio enalteceu todo o trabalho feito, ao longo dos últimos nove anos, no apoio às “pessoas que mais precisam” e lembrou que “o serviço da Misericórdia é um serviço de excelência à pessoa humana”. Depois, acrescentou: “Se não fosse o amor, esta obra não estava de pé. […] Tem que ser tudo feito com muito amor, caso contrário, cansamos depressa”. [ALBUM:771] Integrada na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), a UCCI de Santo António abriu portas em novembro de 2014. Tem, atualmente, em funcionamento duas unidades de internamento – a Unidade de Média Duração e Reabilitação e a Unidade de Longa Duração e Manutenção – e dispõe também de quartos individuais, em regime de internamento privado. Desde 2022, a UCCI de Santo António está acreditada, com o nível de qualidade Bom, pela Direção-Geral da Saúde.

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23 Out
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30 ANOS DE MEDICINA FÍSICA E DE REABILITAÇÃO NA SANTA CASA

No Centro de Medicina Física e de Reabilitação (CMFR), realizam-se cerca de 11.000 consultas de Fisiatria anuais, além de consultas de especialidade médica (Pneumologia, Medicina Interna e Urologia) e ainda consultas de Psicologia, Nutrição e Podologia. São realizados tratamentos a cerca de 650 pessoas, por dia, em ambulatório, repartidos por Fisioterapia, Terapia da Fala, Terapia Ocupacional, Hidroterapia e Pilates Clínico.   Recuamos até 1993, quando, “pouco tempo após finalizar a especialidade em Fisiatria”, Armanda Pinto foi convidada para se “vincular ao projeto que se desenhava de lançar e autonomizar a área de Saúde na Santa Casa”, concretamente através do CMFR. “Não mais havia que um pequeno espaço no edifício central [onde funcionam, atualmente, os Serviços Partilhados], o qual, dadas as características da construção antiga, se afirmava difícil de adaptar a um serviço de fisioterapia, mas foi assim que arrancou”, recorda Armanda Pinto.  E assim foram inauguradas, a 23 de outubro de 1993, pelas 11h30, as instalações da Fisioterapia – como era denominada esta unidade –, “um serviço embrionário nesta valência de Saúde, a partir de um primeiro espaço, com material usado de uma clínica que havia encerrado no Porto”.   Nos primeiros anos, o serviço funcionou no edifício-sede “Num passo firme subsequente, conseguiu-se a convenção com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), a partir de 1994” e a “exigência estratégica seguinte seria a conquista de novas instalações permanentes e meios humanos alargados e dedicados a tal”, sublinha Armanda Pinto, diretora técnica e clínica do CMFR, desde a fundação. Mais tarde, a unidade foi, então, relocalizada e – concretamente em 2008 – foram inauguradas as atuais instalações, na Quinta da Ordem, representando “um esforço da Misericórdia de Barcelos para bem servir os barcelenses”.   “EVOLUÇÃO A TODOS OS NÍVEIS” Helena Ferreira não está desde início, não conhece a unidade de Fisioterapia desde raiz, mas quase. Trabalhou primeiro em lar e, depois, conseguiu ingressar na clínica. “Foi uma grande conquista. Aprendi muito com os colegas, porque não sabia nada, e depois aí é que fui tirar o meu curso de Massagista”, recorda. Lídia Rosendo trabalha na Fisioterapia, na área administrativa, há 22 anos, o que lhe permitiu “evoluir, crescer, profissionalmente e como pessoa”, e, a par disso, percecionar e fazer parte da evolução e do crescimento do CMFR. “Fomos evoluindo profissionalmente na maneira de trabalhar, de nos organizarmos, houve sempre mudanças positivas ao longo destes anos”, nota Lídia, que, acima de tudo, destaca o “profissionalismo”: “Temos tido sempre bons profissionais. Isso é bom, porque assegura uma boa qualidade no serviço, acho que é um dos fatores principais”.   Olhando as três décadas – e após 18 anos de serviço no CMFR –, Carlos Esteves, da coordenação dos fisioterapeutas, fala também em “evolução a todos os níveis”: número de utentes e de colaboradores, infraestruturas, equipamentos e tratamentos disponibilizados. “Estávamos num local mais pequeno e não havia equipamentos tão vanguardistas como agora. Agora, temos boas instalações, bons equipamentos, a nível organizacional praticamente não usamos papel, somos auxiliados por aplicações informáticas, quer para ajudar os profissionais, quer os utentes no seguimento dos seus tratamentos”, conta ao EG. E, com o crescimento, houve também diferenciação: “Temos terapeutas mais vocacionados para reabilitação pediátrica, outros reabilitação neurológica, assim como para tratamentos de reeducação postural, e assim por diante. E esta especificidade nos tratamentos faz com que haja uma melhoria na qualidade do serviço prestado”. E se, no início, o Centro apenas disponibilizava consultas de Fisiatria, e tratamentos de fisioterapia e terapia ocupacional, com o tempo, houve a preocupação de ajustar a oferta às necessidades sentidas pela comunidade, com a disponibilização de novos serviços, bem como o alargamento de horário e dias de funcionamento. Armanda Pinto evidencia o “serviço integrado, com todas as valências terapêuticas e equipamento modernizado, destacando-se a piscina terapêutica que é, sem dúvida, uma mais-valia na reabilitação motora e funcional”, contribuindo para que o CMFR se assuma como um importante recurso na área da Medicina Física e Reabilitação, no concelho e na região. OS DESAFIOS Numa perspetiva mais ampla, acrescenta, o desafio passa por potenciar “um serviço de medicina física e de reabilitação adstrito ao quadro convencionado com o SNS e de forma a dar resposta a todo o tipo de patologias, diversidade de utentes com elevada dependência física e cognitiva”. Já para Carlos Esteves, o principal desafio é o de “acompanhar o crescimento, quer em termos de colaboradores, quer em número de utentes, mas nunca perder a nossa identidade de ser um serviço de saúde próximo dos utentes, familiar”. Helena Ferreira, por exemplo, já perdeu a conta ao número de pessoas que, em quase 30 anos, lhe passaram, literalmente, pelas mãos, mas às vezes lembra-se das pessoas que já tratou. “A gente dá a nossa parte, mas também recebe muito dos doentes. Gosto muito de ajudar quem tem mais dificuldades e tenho muito orgulho em trabalhar aqui”, conclui. CRESCER NA QUALIDADE E OFERTA À COMUNIDADE O futuro, aponta Armanda Pinto, diretora técnica e clínica, vai exigir “contrariar algumas contrariedades, sejam a falta de técnicos diferenciados e competitivamente remunerados e novas necessidades de mais espaço físico”.  Por sua vez, Carlos Esteves, da coordenação dos fisioterapeutas, assegura que “o crescimento tem sido contínuo”, mas há mais em mente: “Queremos crescer na qualidade e na oferta à comunidade”. E “para proporcionar as melhores condições aos utentes e aos colaboradores”, o provedor da instituição, Nuno Reis, adianta que, “nos próximos meses, o CMFR beneficiará de uma intervenção, que possibilitará a criação de um novo ginásio terapêutico, novos sanitários, gabinetes médicos para alargar o leque de consultas de especialidade, bem como uma nova sala para colaboradores”.   [Reportagem publicada na edição n.º 57 do boletim institucional "Encontro de Gerações"]

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18 Out
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UCCI celebra Música com concerto de Cordofones e Tuna do IAESM

Mais do que linguagem universal ou reconhecida forma de arte, na Misericórdia de Barcelos entendemos a música como fonte de bem-estar, proporcionando momentos de partilha e convívio. Assim foi, dia 3 de outubro, com a visita e espetáculo conjunto do Grupo de Cordofones e Tuna do IAESM. Estas formações do Instituto Autodidata de Estudos Superiores do Minho celebraram com os utentes da Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) de Santo António, proporcionando bons momentos musicais e a partilha de memórias, e permitindo até que se fosse dando um pezinho de dança. [ALBUM:747] O Dia Mundial da Música comemora-se – desde 1975 e por iniciativa do International Music Council – a 1 de outubro. A data é, desde logo, mote para divulgar e promover a diversidade musical, a par da sensibilização para o valor que a música assume na vida das pessoas.

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16 Set
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CMFR assinala 30 anos na Reabilitação e promoção da Saúde

“Não se pode perceber nem valorizar o papel social que este Centro de Medicina Física e de Reabilitação significa para a comunidade”, sem atentar em indicadores que mostram o crescimento desta unidade, em número de colaboradores, utentes, especialidades e tratamentos. A ideia foi partilhada por Nuno Reis, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, no âmbito da 6.ª edição do Open Day da Saúde. Atentando nos dados: no Centro de Medicina Física e de Reabilitação (CMFR), da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, realizam-se cerca de 11.000 consultas de Fisiatria anuais, além de outras consultas de especialidade médica (Pneumologia, Medicina Interna e Urologia) e ainda consultas de Psicologia, Nutrição e Podologia. São realizados tratamentos a cerca de 665 pessoas, por dia, em ambulatório, repartidos por Fisioterapia, Terapia da Fala, Terapia Ocupacional, Hidroterapia e Pilates Clínico. Trata-se de uma realidade “difícil […] de continuar a assegurar, com sustentabilidade”, em particular para instituições do setor social – como a Misericórdia de Barcelos –, atentando, desde logo, no facto de as tabelas convencionadas não serem atualizadas há 20 anos. Mas, olhando o presente, o provedor da Misericórdia de Barcelos quer focar-se numa perspetiva positiva e, por isso mesmo, sublinha que, apesar de dificuldades e incertezas, o Centro de Reabilitação está e vai manter-se ao serviço da comunidade: “Não podemos ficar parados, não podemos fechar portas, porque há 665 pessoas que todos os dias se dirigem a esta unidade da Misericórdia de Barcelos para serem tratadas e que, portanto, precisam da nossa melhor atenção”. “E é nesse sentido que a instituição procurará, dentro do rigor e da boa gestão, investir na área da energia e eficiência energética. Também neste Centro, finalmente, irá levar-se a cabo a obra do piso 0 [em bruto, desde a inauguração], centralizando a lavandaria, criando um novo ginásio terapêutico, novos gabinetes médicos, novos sanitários e uma sala para colaboradores”, anunciou Nuno Reis. Em linha com isto, também Armanda Pinto – que é, “desde o primeiro dia”, a diretora técnica e clínica do CMFR – sublinhou o “orgulho neste crescimento contínuo” e destacou igualmente a “missão de promover e defender a maior qualidade possível no tratamento dos utentes e a maior harmonia e reforço do espírito de equipa, competência, saudável relacionamento e eficiência profissionais”. O Centro de Medicina Física e Reabilitação existe desde 1993. Desde 2008, instalado na Quinta da Ordem, é atualmente uma unidade de referência no concelho e na região.    Centro de Reabilitação de portas abertas para promoção da Saúde O Centro de Medicina Física e de Reabilitação esteve de portas abertas à comunidade, este sábado, a propósito da 6.ª edição do seu Open Day da Saúde. Ao longo da manhã, e de uma forma muito participada – quer presencialmente, mas também via online –, decorreu uma caminhada, rastreios gratuitos (nutrição, glicemia e tensão arterial), espaços dedicados à nutrição, à psicologia, à terapia ocupacional, pinturas faciais e uma mesa-redonda sobre “A dor na coluna vertebral: prevenção e tratamento”, um dos temas centrais deste ano. Armanda Pinto explicou que a escolha recaiu sobre um “tema abrangente”. “Quem de nós nunca teve uma dor na cervical ou na lombar?”, questionou, para, logo depois, reforçar a importância de uma intervenção multidisciplinar. Também aqui, a sessão contou com abordagens e perspetivas, ao nível da Fisiatria (Rui Vaz), Ortopedia (Tiago Barbosa) e Fisioterapia (Natália Soares e Amanda Camargo). O Open Day da Saúde aconteceu, uma vez mais, para dar a conhecer à população em geral os serviços e tratamentos disponíveis no Centro, através de momentos de convívio, partilha, conhecimento e esclarecimento. Este ano, celebram-se, igualmente, os 30 anos desde a primeira consulta e tratamentos de Fisioterapia no Centro de Medicina Física e de Reabilitação.  [ALBUM:726]

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30 Ago
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Open Day da Saúde com foco na Medicina Física e de Reabilitação

A 16 de setembro, realizar-se-á mais um Open Day da Saúde, na Santa Casa da Misericórdia de Barcelos. Nesta edição, assinalamos os 30 anos desde a primeira consulta e tratamentos de Fisioterapia no Centro de Medicina Física e de Reabilitação (CMFR) da instituição.  O Open Day tem como objetivo dar a conhecer à população em geral os serviços e tratamentos disponíveis no Centro, abordando igualmente temas pertinentes, como “A dor na coluna vertebral: prevenção e tratamento” ou a “Psicologia Positiva”. A iniciativa contará com um programa diferenciado de atividades (com rastreios, caminhada e mesa-redonda), a partir das 08h30, nas instalações do CMFR.   A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição, que pode ser feita, até 14 de setembro, em https://bit.ly/3R3WLbY. Mais informações em [email protected].

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17 Set
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Misericórdia de Barcelos ao serviço da comunidade na promoção da saúde

“Cada vez mais, a Misericórdia de Barcelos quer assumir-se como um instrumento ao serviço da comunidade, da prevenção da doença e da promoção da saúde”. A convicção foi partilhada por Nuno Reis, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos (SCMB), responsável também pela área da Saúde. Assim, na manhã deste sábado, o Centro de Medicina Física e de Reabilitação (CMFR) da Santa Casa de Barcelos promoveu a 5.ª edição do seu Open Day, mantendo uma “tradição” importante: “Além de dar a conhecer aquilo que fazemos e que bem fazemos, esta tradição visa colocar os nossos profissionais, de uma forma mais informal, com os nossos utentes e pessoas interessadas naquilo que fazemos no CMFR e na área da Saúde de modo geral, a poderem trocar impressões, colocarem questões de uma maneira mais tranquila, calma, informal”, destacou Nuno Reis. O Open Day 2022 contemplou uma palestra sobre “Intervenção na Gonalgia”, com a participação de vários especialistas. No final da sessão, foram várias as pessoas que participaram numa Classe de Pilates Clínico, orientada pela fisioterapeuta Natália Soares. O Pilates Clínico é um método de treino orientado por fisioterapeutas, para ajudar na prevenção de lesões e na reabilitação física. Ao longo de toda a manhã, decorreram rastreios gratuitos ao cancro colorretal e à diabetes, evidenciando “um contributo importante para a promoção da saúde, ou não estivéssemos a falar de duas doenças que são, precisamente, top 8 das principais causas de mortalidade do nosso país”, conforme notou o provedor da Misericórdia de Barcelos.   Gonalgia: das causas e prevenção ao tratamento e reabilitação Desde logo por haver um “grande número de pessoas com queixas no joelho” e ser uma patologia “bastante comum”, abordou-se a Gonalgia – da prevenção ao tratamento e reabilitação, atentando também causas –, no âmbito do Open Day 2022. De modo simples e abrangente, para uma plateia que reuniu utentes e colaboradores da SCMB, atletas do Gil Vicente FC e outras pessoas interessadas no assunto, falou-se de Gonalgia ou dor articular no joelho, numa sessão que contou com contributos dos médicos fisiatras Armanda Pinto e Rui Vaz, do fisioterapeuta Carlos Esteves e ainda da nutricionista Sílvia Sousa, numa lógica de complementaridade no tratamento. Rui Vaz explicou que os fisiatras tentam ser “mais preventivos e educativos”. O clínico sublinhou a importância de “perceber o traumatismo e as características da dor”, o que ajuda “a definir e orientar o caminho, tanto no diagnóstico como no tratamento”. Rui Vaz, médico fisiatra no CMFR, atentou ainda que o “tratamento depende muito do doente que temos à nossa frente”. A ideia foi também defendida por Carlos Esteves: “Não tratamos joelhos, tratamos pessoas que têm dores no joelho. […] É preciso olhar para o doente como um todo”, com o seu histórico familiar, problemáticas, estado clínico. O fisioterapeuta observou, a título de exemplo, que, “quando o problema está no joelho, a causa inicial pode não estar lá, mas sim na falta de mobilidade da anca ou da coluna lombar. E, relativamente à intervenção da fisioterapia, apresentou recursos terapêuticos (termoterapia, eletroterapia, hidroterapia) para fazer face a problemas no joelho. “Temos vários recursos terapêuticos, mas tudo faz sentido a seu tempo, fazendo parte de uma sequência de recuperação”, rematou Carlos Esteves. Por fim, e porque o “peso é uma das principais causas de patologias no joelho”, o painel contou também com a intervenção de Sílvia Sousa, nutricionista da Misericórdia de Barcelos. Além de constatar e explicar por que “peso saudável e alimentação saudável conduzem a uma maior probabilidade de joelho saudável”, a nutricionista apresentou dicas e sugestões para prevenir a doença. O Centro de Medicina Física e de Reabilitação (CMFR) é, a par da Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Santo António - recentemente acreditada pela Direção-Geral da Saúde -, uma das unidades de Saúde da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos. O CMFR trata, neste momento, mais de 600 pessoas por dia, em regime de ambulatório. [ALBUM:456]

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