De portas sempre abertas à comunidade, no Open Day do Centro de Medicina Física e de Reabilitação (CMFR), da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos (SCMB), voltou a destacar-se a importância da saúde como “um bem que, cada vez mais, importa cuidar, nas suas diversas vertentes”. Este “conceito global da saúde e de cultivar hábitos de vida saudáveis” está – conforme notou Nuno Reis, provedor da SCMB – “presente nos projetos desenvolvidos nas mais diversas áreas de intervenção”. Precisamente em linha com esta intenção de “integrar a saúde” em todas as políticas que internamente são desenvolvidas pela Santa Casa de Barcelos, o responsável da instituição partilhou uma “boa notícia”: “Aproveito para anunciar o lançamento, em breve, de uma parceria com o centro de medicina digital P5, uma iniciativa da Escola de Medicina da Universidade do Minho, que permitirá, numa primeira fase, aos nossos utentes do serviço de apoio domiciliário, beneficiar de um avaliador de sintomas, em conjunto com médicos, enfermeiros, que será uma mais-valia”. A parceria arrancará, até final deste mês de setembro, como projeto-piloto, no Centro Social de Silveiros. Nesta edição, o Open Day da Saúde assinalou o 31.º aniversário do serviço de reabilitação física na Misericórdia de Barcelos, mas a celebração foi mais além. “Estamos hoje a celebrar 31 anos de um centro clínico e de reabilitação de excelência, ao serviço da comunidade, mas também 525 anos de uma organização que procura, nas suas mais variadas áreas de intervenção, chegar àquilo que verdadeiramente importa na vida de cada um”, finalizou o provedor, Nuno Reis. MANHÃ SAUDÁVEL, COM ATIVIDADES DIVERSIFICADAS A propósito da 7.ª edição do Open Day da Saúde, ao longo de toda a manhã, junto ao CMFR, realizaram-se atividades diversificadas, divertidas e promotoras de hábitos saudáveis. Depois de, em edições anteriores, se ter falado sobre ombros, coluna ou reabilitação pós-COVID, este ano, na mesa-redonda, foram abordadas as patologias do pé e do tornozelo. Entre diferentes partilhas e abordagens, Guilherme França (ortopedista), Rui Vaz e Luís Rodrigues (médicos fisiatras do CMFR) e Olinda Teixeira (fisioterapeuta do CMFR) evidenciaram a importância de uma intervenção multidisciplinar. “Não é só tratar, mas fundamentalmente prevenir a lesão”, clarificou Armanda Pinto, diretora clínica e técnica do CMFR. A médica fisiatra explicou ainda que, a temática desta edição “alerta para os problemas do dia a dia das pessoas” e é “uma área que, desde a deformidade à patologia, é bastante abrangente”. Além da mesa-redonda, de uma forma muito participada, decorreu uma caminhada sob o mote “Um pequeno passo para si, um grande passo para a sua saúde”, rastreios gratuitos, showcooking, pilates clínico e yoga em família (parentalidade positiva). Na iniciativa, houve ainda espaços dedicados à nutrição e à terapia ocupacional, pinturas faciais e outras diversões para as crianças. A 7.ª edição do Open Day da Saúde contou com a participação de utentes, colaboradores e membros da irmandade da Misericórdia de Barcelos, bem como da comunidade em geral. [ALBUM:989]
Ver MaisEstamos em contagem decrescente para mais um Open Day da Saúde, que acontecerá, a 14 de setembro, no Centro de Medicina Física e de Reabilitação (CMFR), da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos. Ao longo da manhã, a partir das 08h30, serão dinamizadas várias atividades, desde logo, caminhada, rastreios e mesa-redonda. O Open Day vai na 7.ª edição e tem como objetivo dar a conhecer à população em geral os serviços e tratamentos disponíveis, diariamente, no CMFR. Além disso, possibilita a reflexão em torno de temas relevantes, dando-se, este ano, particular atenção a “Patologias comuns do Tornozelo e do pé”. A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição, que pode ser feita, até sexta-feira, dia 6 de setembro, em https://bit.ly/3LPhQmR.
Ver MaisA Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) de Santo António assinalou esta quarta-feira, 15 de novembro, nove anos desde a sua inauguração. Ainda antes de se cantar os Parabéns – num momento festivo que reuniu utentes, colaboradores e órgãos sociais –, decorreu uma Eucaristia. Na ocasião, o Padre Adélio enalteceu todo o trabalho feito, ao longo dos últimos nove anos, no apoio às “pessoas que mais precisam” e lembrou que “o serviço da Misericórdia é um serviço de excelência à pessoa humana”. Depois, acrescentou: “Se não fosse o amor, esta obra não estava de pé. […] Tem que ser tudo feito com muito amor, caso contrário, cansamos depressa”. [ALBUM:771] Integrada na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), a UCCI de Santo António abriu portas em novembro de 2014. Tem, atualmente, em funcionamento duas unidades de internamento – a Unidade de Média Duração e Reabilitação e a Unidade de Longa Duração e Manutenção – e dispõe também de quartos individuais, em regime de internamento privado. Desde 2022, a UCCI de Santo António está acreditada, com o nível de qualidade Bom, pela Direção-Geral da Saúde.
Ver MaisNo Centro de Medicina Física e de Reabilitação (CMFR), realizam-se cerca de 11.000 consultas de Fisiatria anuais, além de consultas de especialidade médica (Pneumologia, Medicina Interna e Urologia) e ainda consultas de Psicologia, Nutrição e Podologia. São realizados tratamentos a cerca de 650 pessoas, por dia, em ambulatório, repartidos por Fisioterapia, Terapia da Fala, Terapia Ocupacional, Hidroterapia e Pilates Clínico. Recuamos até 1993, quando, “pouco tempo após finalizar a especialidade em Fisiatria”, Armanda Pinto foi convidada para se “vincular ao projeto que se desenhava de lançar e autonomizar a área de Saúde na Santa Casa”, concretamente através do CMFR. “Não mais havia que um pequeno espaço no edifício central [onde funcionam, atualmente, os Serviços Partilhados], o qual, dadas as características da construção antiga, se afirmava difícil de adaptar a um serviço de fisioterapia, mas foi assim que arrancou”, recorda Armanda Pinto. E assim foram inauguradas, a 23 de outubro de 1993, pelas 11h30, as instalações da Fisioterapia – como era denominada esta unidade –, “um serviço embrionário nesta valência de Saúde, a partir de um primeiro espaço, com material usado de uma clínica que havia encerrado no Porto”. Nos primeiros anos, o serviço funcionou no edifício-sede “Num passo firme subsequente, conseguiu-se a convenção com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), a partir de 1994” e a “exigência estratégica seguinte seria a conquista de novas instalações permanentes e meios humanos alargados e dedicados a tal”, sublinha Armanda Pinto, diretora técnica e clínica do CMFR, desde a fundação. Mais tarde, a unidade foi, então, relocalizada e – concretamente em 2008 – foram inauguradas as atuais instalações, na Quinta da Ordem, representando “um esforço da Misericórdia de Barcelos para bem servir os barcelenses”. “EVOLUÇÃO A TODOS OS NÍVEIS” Helena Ferreira não está desde início, não conhece a unidade de Fisioterapia desde raiz, mas quase. Trabalhou primeiro em lar e, depois, conseguiu ingressar na clínica. “Foi uma grande conquista. Aprendi muito com os colegas, porque não sabia nada, e depois aí é que fui tirar o meu curso de Massagista”, recorda. Lídia Rosendo trabalha na Fisioterapia, na área administrativa, há 22 anos, o que lhe permitiu “evoluir, crescer, profissionalmente e como pessoa”, e, a par disso, percecionar e fazer parte da evolução e do crescimento do CMFR. “Fomos evoluindo profissionalmente na maneira de trabalhar, de nos organizarmos, houve sempre mudanças positivas ao longo destes anos”, nota Lídia, que, acima de tudo, destaca o “profissionalismo”: “Temos tido sempre bons profissionais. Isso é bom, porque assegura uma boa qualidade no serviço, acho que é um dos fatores principais”. Olhando as três décadas – e após 18 anos de serviço no CMFR –, Carlos Esteves, da coordenação dos fisioterapeutas, fala também em “evolução a todos os níveis”: número de utentes e de colaboradores, infraestruturas, equipamentos e tratamentos disponibilizados. “Estávamos num local mais pequeno e não havia equipamentos tão vanguardistas como agora. Agora, temos boas instalações, bons equipamentos, a nível organizacional praticamente não usamos papel, somos auxiliados por aplicações informáticas, quer para ajudar os profissionais, quer os utentes no seguimento dos seus tratamentos”, conta ao EG. E, com o crescimento, houve também diferenciação: “Temos terapeutas mais vocacionados para reabilitação pediátrica, outros reabilitação neurológica, assim como para tratamentos de reeducação postural, e assim por diante. E esta especificidade nos tratamentos faz com que haja uma melhoria na qualidade do serviço prestado”. E se, no início, o Centro apenas disponibilizava consultas de Fisiatria, e tratamentos de fisioterapia e terapia ocupacional, com o tempo, houve a preocupação de ajustar a oferta às necessidades sentidas pela comunidade, com a disponibilização de novos serviços, bem como o alargamento de horário e dias de funcionamento. Armanda Pinto evidencia o “serviço integrado, com todas as valências terapêuticas e equipamento modernizado, destacando-se a piscina terapêutica que é, sem dúvida, uma mais-valia na reabilitação motora e funcional”, contribuindo para que o CMFR se assuma como um importante recurso na área da Medicina Física e Reabilitação, no concelho e na região. OS DESAFIOS Numa perspetiva mais ampla, acrescenta, o desafio passa por potenciar “um serviço de medicina física e de reabilitação adstrito ao quadro convencionado com o SNS e de forma a dar resposta a todo o tipo de patologias, diversidade de utentes com elevada dependência física e cognitiva”. Já para Carlos Esteves, o principal desafio é o de “acompanhar o crescimento, quer em termos de colaboradores, quer em número de utentes, mas nunca perder a nossa identidade de ser um serviço de saúde próximo dos utentes, familiar”. Helena Ferreira, por exemplo, já perdeu a conta ao número de pessoas que, em quase 30 anos, lhe passaram, literalmente, pelas mãos, mas às vezes lembra-se das pessoas que já tratou. “A gente dá a nossa parte, mas também recebe muito dos doentes. Gosto muito de ajudar quem tem mais dificuldades e tenho muito orgulho em trabalhar aqui”, conclui. CRESCER NA QUALIDADE E OFERTA À COMUNIDADE O futuro, aponta Armanda Pinto, diretora técnica e clínica, vai exigir “contrariar algumas contrariedades, sejam a falta de técnicos diferenciados e competitivamente remunerados e novas necessidades de mais espaço físico”. Por sua vez, Carlos Esteves, da coordenação dos fisioterapeutas, assegura que “o crescimento tem sido contínuo”, mas há mais em mente: “Queremos crescer na qualidade e na oferta à comunidade”. E “para proporcionar as melhores condições aos utentes e aos colaboradores”, o provedor da instituição, Nuno Reis, adianta que, “nos próximos meses, o CMFR beneficiará de uma intervenção, que possibilitará a criação de um novo ginásio terapêutico, novos sanitários, gabinetes médicos para alargar o leque de consultas de especialidade, bem como uma nova sala para colaboradores”. [Reportagem publicada na edição n.º 57 do boletim institucional "Encontro de Gerações"]
Ver MaisMais do que linguagem universal ou reconhecida forma de arte, na Misericórdia de Barcelos entendemos a música como fonte de bem-estar, proporcionando momentos de partilha e convívio. Assim foi, dia 3 de outubro, com a visita e espetáculo conjunto do Grupo de Cordofones e Tuna do IAESM. Estas formações do Instituto Autodidata de Estudos Superiores do Minho celebraram com os utentes da Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) de Santo António, proporcionando bons momentos musicais e a partilha de memórias, e permitindo até que se fosse dando um pezinho de dança. [ALBUM:747] O Dia Mundial da Música comemora-se – desde 1975 e por iniciativa do International Music Council – a 1 de outubro. A data é, desde logo, mote para divulgar e promover a diversidade musical, a par da sensibilização para o valor que a música assume na vida das pessoas.
Ver Mais“Não se pode perceber nem valorizar o papel social que este Centro de Medicina Física e de Reabilitação significa para a comunidade”, sem atentar em indicadores que mostram o crescimento desta unidade, em número de colaboradores, utentes, especialidades e tratamentos. A ideia foi partilhada por Nuno Reis, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, no âmbito da 6.ª edição do Open Day da Saúde. Atentando nos dados: no Centro de Medicina Física e de Reabilitação (CMFR), da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, realizam-se cerca de 11.000 consultas de Fisiatria anuais, além de outras consultas de especialidade médica (Pneumologia, Medicina Interna e Urologia) e ainda consultas de Psicologia, Nutrição e Podologia. São realizados tratamentos a cerca de 665 pessoas, por dia, em ambulatório, repartidos por Fisioterapia, Terapia da Fala, Terapia Ocupacional, Hidroterapia e Pilates Clínico. Trata-se de uma realidade “difícil […] de continuar a assegurar, com sustentabilidade”, em particular para instituições do setor social – como a Misericórdia de Barcelos –, atentando, desde logo, no facto de as tabelas convencionadas não serem atualizadas há 20 anos. Mas, olhando o presente, o provedor da Misericórdia de Barcelos quer focar-se numa perspetiva positiva e, por isso mesmo, sublinha que, apesar de dificuldades e incertezas, o Centro de Reabilitação está e vai manter-se ao serviço da comunidade: “Não podemos ficar parados, não podemos fechar portas, porque há 665 pessoas que todos os dias se dirigem a esta unidade da Misericórdia de Barcelos para serem tratadas e que, portanto, precisam da nossa melhor atenção”. “E é nesse sentido que a instituição procurará, dentro do rigor e da boa gestão, investir na área da energia e eficiência energética. Também neste Centro, finalmente, irá levar-se a cabo a obra do piso 0 [em bruto, desde a inauguração], centralizando a lavandaria, criando um novo ginásio terapêutico, novos gabinetes médicos, novos sanitários e uma sala para colaboradores”, anunciou Nuno Reis. Em linha com isto, também Armanda Pinto – que é, “desde o primeiro dia”, a diretora técnica e clínica do CMFR – sublinhou o “orgulho neste crescimento contínuo” e destacou igualmente a “missão de promover e defender a maior qualidade possível no tratamento dos utentes e a maior harmonia e reforço do espírito de equipa, competência, saudável relacionamento e eficiência profissionais”. O Centro de Medicina Física e Reabilitação existe desde 1993. Desde 2008, instalado na Quinta da Ordem, é atualmente uma unidade de referência no concelho e na região. Centro de Reabilitação de portas abertas para promoção da Saúde O Centro de Medicina Física e de Reabilitação esteve de portas abertas à comunidade, este sábado, a propósito da 6.ª edição do seu Open Day da Saúde. Ao longo da manhã, e de uma forma muito participada – quer presencialmente, mas também via online –, decorreu uma caminhada, rastreios gratuitos (nutrição, glicemia e tensão arterial), espaços dedicados à nutrição, à psicologia, à terapia ocupacional, pinturas faciais e uma mesa-redonda sobre “A dor na coluna vertebral: prevenção e tratamento”, um dos temas centrais deste ano. Armanda Pinto explicou que a escolha recaiu sobre um “tema abrangente”. “Quem de nós nunca teve uma dor na cervical ou na lombar?”, questionou, para, logo depois, reforçar a importância de uma intervenção multidisciplinar. Também aqui, a sessão contou com abordagens e perspetivas, ao nível da Fisiatria (Rui Vaz), Ortopedia (Tiago Barbosa) e Fisioterapia (Natália Soares e Amanda Camargo). O Open Day da Saúde aconteceu, uma vez mais, para dar a conhecer à população em geral os serviços e tratamentos disponíveis no Centro, através de momentos de convívio, partilha, conhecimento e esclarecimento. Este ano, celebram-se, igualmente, os 30 anos desde a primeira consulta e tratamentos de Fisioterapia no Centro de Medicina Física e de Reabilitação. [ALBUM:726]
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